O Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) celebra mais uma conquista com o registro do software "PinTerê" no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O certificado expedido é válido por 50 anos e representa um avanço importante na preservação do patrimônio cultural de Teresópolis.

Desenvolvido por estudantes e professores dos cursos de Ciência da Computação e Arquitetura e Urbanismo, o PinTerê é uma ferramenta Web projetada para apoiar o estudo e a avaliação dos bens tombados municipais. Com o apoio do Plano de Incentivo à Iniciação Científica (PICPq 2022-2023) do Unifeso, a equipe busca catalogar o estado de conservação desses bens, apresentando informações históricas, imagens e a localização geográfica.

“A ideia é fomentar o reconhecimento da população sobre a importância do patrimônio e do processo de formação urbana de Teresópolis”, explica a coordenadora do projeto, professora Alessandra de Figueiredo Tarcsay. Arquiteta e urbanista, Alessandra trouxe para o Unifeso uma rica bagagem de experiências na área de restauro. “Ao chegar à cidade, percebi uma carência no entendimento da comunidade sobre o patrimônio local. Com a verticalização e a demolição de muitas casas, surgiu a ideia de criar um projeto que permitisse acompanhar o estado de conservação dos bens tombados”, destaca.

A equipe do projeto é composta por professores e estudantes dedicados, incluindo Alberto Torres Angonese, Tatiane Pilar de Almeida e João Pedro Moreira Ferreira, além de alunos como Bruna Dias Souza, João Paulo Santos, e outros. Entre os bens já avaliados estão o Higino Palace Hotel, a Capela de Santa Rita, e o Mirante das Lendas. A documentação para o registro no INPI foi viabilizada através do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT).

Por Giovana Campos